Cotidiano

Como acabar com uma discussão no relacionamento?

Discutir faz parte da convivência, mas saber como encerrar uma briga é o que diferencia casais que se fortalecem daqueles que se desgastam com o tempo. Quando os ânimos estão exaltados, insistir no assunto tende a piorar a situação, aumentando o tom das palavras e diminuindo a escuta. O segredo está em aprender a reconhecer o momento certo de interromper o conflito antes que ele se torne destrutivo.

De acordo com especialistas, toda discussão carrega um fundo emocional mais profundo: insegurança, carência, medo ou frustração. Por isso, o foco não deve estar em “vencer a briga”, mas em compreender o que realmente está por trás dela. A pausa consciente, aquela em que o casal decide respirar e adiar a conversa, pode ser mais produtiva do que tentar resolver tudo no calor da emoção.

O Pai de Santo Roberson Dariel, fundador do Instituto Unieb, explica que o silêncio e o respeito são ferramentas poderosas para encerrar um conflito. “Quando o casal aprende a pausar a discussão, ele abre espaço para a razão. O diálogo precisa ser feito com calma, não com gritos. Falar sem escutar é o mesmo que brigar sozinho.”

Quando é melhor dar um tempo e retomar a conversa?

Saber o momento de dar um tempo é uma habilidade essencial nos relacionamentos saudáveis. Quando a discussão perde o rumo e o diálogo se transforma em disputa, insistir pode agravar mágoas e prolongar o afastamento. Nesse cenário, o tempo serve como um freio emocional, uma chance de reorganizar as ideias e refletir sobre o que realmente importa.

Durante a pausa, é fundamental que ambos entendam que o “tempo” não é o mesmo que “distância”. Ele deve ser usado para acalmar o coração, não para punir o outro com o silêncio. Retomar o diálogo exige maturidade e boa vontade de ambos os lados. O objetivo não é culpar, mas reconstruir o entendimento.

Segundo especialistas, esse espaço emocional reduz as respostas impulsivas e permite enxergar o ponto de vista do outro com mais empatia. Reforçar o respeito durante o tempo afastado, sem mensagens agressivas ou provocações, ajuda a manter o vínculo seguro e a facilitar a reconciliação.

Roberson Dariel reforça: “dar um tempo é escolher o equilíbrio. É entender que a emoção precisa se reorganizar antes da palavra. Quando o casal respeita o tempo um do outro, o amor não esfria, ele amadurece.”

O que fazer quando está tendo muita briga no relacionamento?

Quando as brigas se tornam constantes, é sinal de que há algo não resolvido no convívio. É nesse ponto que o casal precisa agir, não para encontrar culpados, mas para recuperar o diálogo e restabelecer o equilíbrio emocional. Confira cinco orientações do Pai de Santo Roberson Dariel, do Instituto Unieb, para enfrentar momentos de conflito frequente.

Evite discutir assuntos antigos

Trazer à tona o passado durante uma nova discussão é um dos erros mais comuns. Cada briga precisa ser resolvida de forma isolada. Reabrir feridas apenas reforça o ciclo de ressentimento e impede qualquer evolução.

“Quando o casal mistura brigas, transforma o diálogo em acúmulo. É impossível resolver o presente quando o passado ainda domina a conversa”, afirma Roberson Dariel. Segundo ele, o ideal é resolver um problema de cada vez, sem usar discussões antigas como armas emocionais.

Identifique o verdadeiro motivo da briga

Nem sempre a causa aparente é o real motivo da discussão. Pequenas irritações podem esconder sentimentos mais profundos, como medo de rejeição, carência ou frustração acumulada.

“Muitos casais brigam por coisas pequenas, mas o que está sendo discutido é a falta de atenção, o sentimento de não ser ouvido. É isso que precisa ser tratado”, explica Dariel. Entender o que realmente está por trás do conflito ajuda a tratar a causa, e não apenas o sintoma.

Evite discutir na frente de outras pessoas

Brigar na presença de familiares, amigos ou filhos aumenta o constrangimento e reduz as chances de reconciliação. O casal deve preservar a intimidade e resolver seus problemas longe de olhares externos.

“A relação é um território sagrado. Quando a briga sai da privacidade, o respeito também sai junto”, observa Roberson Dariel. Além de preservar a imagem do casal, esse cuidado evita que terceiros interfiram ou aumentem o conflito.

Reaprenda a escutar

Ouvir o outro sem interromper é uma das atitudes mais poderosas para desarmar brigas. A escuta ativa demonstra empatia e abre espaço para o entendimento.

“Quem escuta com o coração enxerga o que o outro sente, não apenas o que ele diz. Escutar é o primeiro passo para curar um relacionamento”, destaca Dariel. Essa prática simples transforma discussões em diálogos, permitindo que o casal se reconecte emocionalmente.

Busque ajuda se o conflito se repetir

Quando o casal tenta resolver, mas as brigas persistem, o ideal é buscar apoio profissional. A ajuda pode vir de terapeutas, conselheiros conjugais ou orientação espiritual.

“Às vezes, o amor não acabou, só está perdido no meio da confusão. Ter alguém para ajudar o casal a se reencontrar é sinal de sabedoria, não de fraqueza”, explica o fundador do Instituto Unieb. O olhar externo auxilia a identificar padrões e reabrir caminhos de diálogo que sozinhos já não são possíveis.

O que fazer quando um casal não se entende mais?

Quando o entendimento se perde, a sensação é de que o relacionamento chegou ao limite. Porém, o fato de o casal não se compreender no momento não significa, necessariamente, que o amor acabou. A incompreensão pode ser o reflexo de cansaço emocional, acúmulo de mágoas e dificuldade em comunicar sentimentos verdadeiros.

O primeiro passo é reconhecer que o problema não está apenas na falta de amor, mas na forma de se comunicar. A impaciência, a cobrança e o medo de vulnerabilidade criam barreiras que impedem a aproximação. É preciso resgatar a escuta, reaprender o diálogo e deixar de lado a necessidade de “ter razão”.

Outra estratégia importante é resgatar o que uniu o casal. Relembrar os bons momentos, os planos compartilhados e as superações do passado ajuda a trazer à tona a empatia e o compromisso afetivo. Isso não significa ignorar os problemas, mas lembrar que há uma história que merece cuidado e não pode ser descartada no calor da frustração.

Roberson Dariel explica: “casais que se amam, mas não se entendem, precisam aprender uma nova forma de se ouvir. O amor só se perde quando o silêncio toma o lugar da vontade de tentar. Enquanto houver disposição, há esperança.”

Instituto Unieb – Roberson Dariel

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(11) 96982-1121, Unidade Araraquara

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