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Ciclovias em SP: veja algumas rotas para andar de bike

Conheça a maior capital da América Latina sob duas rodas

A primeira ciclovia de São Paulo foi inaugurada em 1976, de acordo com o jornal Folha de São Paulo, mas foi em 2016 que teve início um grande processo de expansão.

Atualmente, de acordo com dados da Companhia de Engenharia e Tráfego de São Paulo (CETSP), há 699,2 km, entre ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas, para transitar e mais de 250 pontos para aluguel de bicicletas em São Paulo.

Esses avanços têm impactado a forma como as pessoas se locomovem. Dentro deste cenário, a democratização do acesso é um ponto bastante relevante.

Com a tecnologia, foram popularizados os programas de aluguel de bicicletas, o que tornou o transporte acessível sem precisar necessariamente adquirir um veículo.

As bicicletas deixaram de ser apenas um item de lazer ou meio de se exercitar para os paulistanos. Muitos cidadãos têm optado por abrir mão das 4 rodas e substituí-las pelos pedais.

Vale ressaltar que até o mercado imobiliário tem se adaptado a essa tendência. Muitos empreendimentos nas regiões centrais, próximos a estações de metrô, já não investem em garagem, havendo apenas o bicicletário.

Nunca foi tão comum ver ciclistas nas ruas, e não apenas para lazer, mas deslocamentos gerais, como ir para o trabalho, faculdade, e demais trajetos do dia a dia.

Inclusive, há diferentes definições para ciclofaixa, ciclovia e ciclorrota. Veja a seguir.

Ciclofaixas

Recebem uma delimitação por meio de sinalizações, tais como pintura do solo, tachões ou placas. Elas dividem espaço nas mesmas vias nas quais transitam os veículos motorizados, como ruas e avenidas, ou nas calçadas, onde transitam os pedestres.

Ciclovias

São espaços destinados exclusivamente às bicicletas, pensados para esse fim. Geralmente estão distantes das vias onde ficam os veículos motorizados e passam por trechos específicos, nos quais só as bikes podem transitar, como a ciclovia na marginal do Rio Pinheiros.

Ciclorrota

Assim como as ciclofaixas, também recebem sinalização nas ruas, porém são trechos menores, que servem justamente para interligar ciclovias e ciclofaixas.

São instaladas em ruas com menor movimentação de veículos, consideradas seguras para os ciclistas, visto que dividirão basicamente o mesmo espaço.

Rotas para facilitar o trânsito em São Paulo

O trânsito da selva de pedra é bastante intenso e as bicicletas vieram como uma alternativa para quem não tem tempo a perder parado no engarrafamento.

Além disso, pedalar diariamente melhora o condicionamento físico, evita problemas cardiovasculares, reduz os índices de estresse e acaba com a desculpa de que não há tempo para exercícios físicos.

Conheça, abaixo, algumas das rotas que ligam as diferentes zonas da cidade.

Ciclofaixa do centro histórico de São Paulo

Você pode conhecer a história de São Paulo usando apenas as ciclofaixas.

Elas interligam a Catedral da Sé, onde está o Marco Zero, o Pateo do Collegio, onde aconteceu a fundação da cidade, o Mosteiro de São Bento, o Vale do Anhangabaú, o Viaduto do Chá e a Praça da República.

Ciclofaixa Liberdade, Vergueiro, Paraíso e Av. Paulista

Dando sequência ao trajeto na região central, as ciclofaixas são mais que uma mão na roda, mas os pés nos pedais.

Para quem trabalha e mora pelo centro, é super possível se locomover apenas com a bike.

Pegando a ciclofaixa no bairro da Liberdade, que também se liga ao centro histórico, mas seguindo em direção à Vergueiro, em uma linha reta, praticamente, se chega até a Avenida Paulista.

Mas se for de sua vontade seguir para a Zona Sul da cidade, seguindo pela região da Vila Mariana, a ciclofaixa continua.

Ciclovia Zonas Oeste-Sul

Por meio da ciclovia da marginal do Rio Pinheiros, os ciclistas podem passar por diferentes bairros, como Jurubatuba, Vila Olímpia e chegar até a Cidade Universitária.

São cerca de 30 km destinados exclusivamente às bicicletas, que beiram estações de trem, facilitando ainda mais o acesso.

Ciclovia Ponte das Bandeiras

Passando sobre a Marginal e o Rio Tietê, essa ciclovia com 400 metros ajuda na integração da zona norte com o centro e demais zonas urbanas.

Ela se conecta com as principais avenidas da região, como a Braz Leme, que possui um grande número de adeptos à bicicleta.

Esses são apenas exemplos dentre os quase 700 km de rotas destinadas aos ciclistas e usuários de bicicleta.

Essa medida de expansão vem contribuindo com uma melhoria considerável no trânsito, mas outros pontos devem ser considerados.

A qualidade de vida da população, o acesso, a sustentabilidade, já que são menos carros emitindo gases poluentes, e a economia, por não precisar de combustível, por exemplo, além de gerar empregos para funções como entregadores.

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